Tarte Doce de Queijo

Em dias de jogo de futebol importante a casa enche-se de amigos a partilhar ou alegrias ou mágoas pelo resultado desportivo por isso uma mesa cheia de aperitivos & tapas para jantar é a palavra de ordem para festejar ou confortar!
Esta sobremesa é muito simples de fazer, ideal para os dias em que o tempo urge.

Esta receita foi adaptada do Livro Acepipes para Festas da Naumann & Göbel.

Tempo de Preparação:
35 minutos (30 cozedura)

Ingredientes:
1 base de massa quebrada
1 colher sopa de leite
100 g açúcar
100 g natas
2 colheres sopa de essência de baunilha
3 ovos
30 g chocolate para culinária
400 g queijo-creme
50 g açúcar baunilhado

Preparação:
Colocar a massa quebrada numa forma redonda e picá-la com um garfo.
Numa tigela adicionar os restantes ingredientes excepto o leite e o chocolate e bater a mistura até ficar homogénea. 
Verter a mistura na massa folhada.
À parte derreter o chocolate com o leite e homogeneizar.
Com um garfo deitar por cima da mistura de queijo e desenhar remoinhos. O objectivo é ter regiões com chocolate e regiões com a mistura de queijo-creme.
Levar ao forno a 180 ºC por cerca de 30 minutos.

Baunilha • Vanilla planifolia

Segunda especiaria mais cara do Mundo, a Baunilha é a vagem com sementes de uma orquídea perene e trepadeira. Vagens essas que são fermentadas e curadas para produzir o aroma. Oriunda do México e cultivada actualmente no Taiti, Madagáscar e Indonésia é uma das especiarias mais conhecidas do Mundo.

Variedades Vanilla planifolia: México, Taiti e Madagáscar (na Indonésia a baunilha existente é a Vanilla tahilensis que apresenta uma qualidade inferior à V. planifolia).

Disponibilidade: vagem curada.

Características: no geral as vagens fermentadas possuem um aroma adocicado com notas de alcaçuz ou tabaco e um sabor frutado. A baunilha do México é mais picante, mais rica e terrena, é a mais delicada de todas. A baunilha do Taiti apresenta notas frutadas, picantes e impregnadas de cereja e anis. A baunilha de Madagáscar é a mais conhecida e possui um sabor intenso e cremoso. A baunilha da Indonésia apresenta um sabor fumado e forte.

Uso culinário: pode ser reutilizada após ter sido utilizada numa infusão. As vagens são utilizadas essencialmente para aromatizar cremes, pudins, gelados, frutas, combinando também com marisco, frango e feijão preto (esta última no México).

Essencial: em misturas como mole negro, sambal e de base de gelado.

Condiz: açafrão, canela, cardamomo, cravinho-da-índia e malagueta.

Fim Terapêutico: utilizada como estimulante, afrodisíaco, antídoto para venenos e como um tratamento para distúrbios do sistema nervoso.

Parceria • Tudo Receita

Pode parecer mais um site de receitas, pode parecer uma confusão ao início mas o Tudo Receita tem uma forma inovadora de funcionar: o site indexa as receitas dos Blogs registados.
O que isso significa? Mais oferta de opções, porque a indexação de receitas permite que apareçam nas pesquisas do Tudo Receita todas as publicações realizadas pelos parceiros do site. As pesquisas podem ser realizadas com base num ingrediente ou num conjunto de ingredientes, que é como quem diz, com o que se tem no Frigorífico - mais uma inovação do site com esta ferramenta que é disponibilizada!

É a terceira parceria do Blog e pode ser encontrada aqui: 

Uma vez mais é um blog no meio de muitos e são receitas no meio de centenas mas de certeza que irá contribuir para as escolhas dos mais indecisos, para dar respostas aos mais inseguros  para as (con)fusões dos mais aventureiros.


Obrigada!

Parceria • Almanaque Culinário

No Almanaque Culinário é possível encontrar imensas receitas ordenadas não só por tipo mas também por ingrediente, mas apresenta ainda um conjunto de ferramentas muito úteis: as calculadoras e a tabela de medidas. Vale a pena consultar!

É a segunda parceria do Blog e pode ser encontrada aqui: 

Uma vez mais é um blog no meio de muitos e são receitas no meio de centenas mas de certeza que irá contribuir para as escolhas dos mais indecisos, para dar respostas aos mais inseguros  para as (con)fusões dos mais aventureiros.

Obrigada!

Actifry • Coelho com Alecrim

Esta receita foi inspirada no Livro Actifry - 21 Receitas e como tinha um coelho caseiro maravilhoso aproveitei metade para confeccionar na Actifry.

Tempo de Preparação:
45 minutos (35 cozedura, segundo o livro o tempo é de 20 minutos, por isso, o melhor será verificar a meio da cozedura, uma vez que depende do tamanho do coelho)

Ingredientes para 2 pessoas:
1 cebola
1 copo de vinho verde branco
1/2 copa de água
2 ramos de alecrim
3 colheres Actifry de azeite
600 g coelho cortados em pedaços

sal q.b.

Preparação:
Colocar a cebola picada grosseiramente com os ramos de alecrim na Actifry e programar 5 minutos.
Adicionar os restantes ingredientes e programar 30 minutos (os coelhos que não crescem livremente tendem a ser mais tenros, têm menos músculo, logo o tempo de cozedura é menor).
Servir acompanhado com batata cozida.


Alecrim • Rosmarinus officinalis

O Alecrim é uma planta com carácter de eucalipto oriunda do Mediterrâneo. Era utilizado pelos estudantes na Grécia na altura dos exames para que retivessem o seu conhecimento, era símbolo de fidelidade e símbolo utilizado em cerimónias religiosas contra o Diabo. Actualmente é uma erva aromática muito utilizada na culinária francesa e italiana.

Variedades Rosmarinus officinalis: não existem.

Disponibilidade: fresco e seco.

Características:  seu o sabor apresenta notas de noz-moscada e cânfora e um odor muito aromático, quente e apimentado.

Uso culinário: o seu sabor não é degradado com a cozedura, por isso, é necessário utilizá-lo com cuidado. Os caules podem ser utilizados como espetos para espetadas, os ramos frescos são óptimos a aromatizar azeite. Combina bem, por exemplo, com carneiro, doces, laranjas, alperces, queijo creme e carne de porco.

Essencial: em misturas como bouquet garni, ervas de Provença e tagine de cordeiro.

Condiz: alfazema, cebolinho, louro, salva e tomilho.


Fim Terapêutico: utilizado no tratamento da tosse convulsa, retenção de líquidos, má circulação, icterícia, enxaqueca, cansaço mental, ataques de pânico, irritabilidade, dores nas articulações e contra as picadas de insectos.

Cultura: necessita de um solo leve e bem drenado, de muito sol e pouca água. É difícil obter a planta por sementeira, mas propaga-se facilmente por estaca.

"Clafoutis" de Abrunhos Crocante

A minha lúcia-lima está em flor, o que me chamou a atenção. Vai daí resolvi-lhe dar uso!
Clafoutis é uma sobremesa francesa à base de leite, ovos, farinha e cerejas. 
A receita que apresento tem por base o conceito original mas em nada é igual, tem novos ingredientes, quantidades diferentes, modo de preparação diferente, contudo, não deixa de ser inspirada na original!
Esta receita pode ser preparada com frutas da família dos pêssegos ou ameixas. Ainda não experimentei com outras frutas.

Tempo de Preparação:
50 minutos (30 minutos no forno)

Ingredientes para 2 pessoas: 
1 ovo
100 mL leite
100 mL natas
2 colheres de sopa de essência de baunilha
20 folhas de lúcia-lima
300 g abrunhos
30 açúcar amarelo
40 g manteiga 
57 g farinha
80 g açúcar

Preparação:
Untar uma forma com 10 g de manteiga e polvilhá-la com 10 g de açúcar. Levar ao frigorífico.
Numa panela colocar as natas, o leite, a essência de baunilha e as folhas de lúcia-lima e deixar ferver durante alguns minutos para que a infusão se dê. 
À parte bater o ovo com 45 g de farinha e 70 g de açúcar.
Quando a mistura do leite estiver ligeiramente arrefecida, coar e juntar à mistura de ovo, farinha e açúcar, batendo sempre.
Na forma colocar os abrunhos cortados pela metade e verter o preparado anterior de forma a não cobrir a fruta.
Levar ao forno pré-aquecido a 180 ºC por cerca de 20-30 minutos. 

Crocante (Crumble)
Misturar com as pontas dos dedos 12 g de farinha, 30 g de manteiga e o açúcar amarelo. O objectivo é criar uma mistura esfarelada.
Levar ao forno (pode ser feito ao mesmo tempo que o clafoutis) e deixar a cozinhar por cerca de 10 minutos (até começar a dourar). Deixar arrefecer.

Colocar o crumble por cima do clafoutis.
Fica óptimo servido com uma bola de gelado de baunilha ou com chantilly.



Lúcia-Lima (Limonete) • Aloysia citriodora

A Lúcia-Lima, ou limonete como é conhecida em algumas regiões do país, teve origem na América do Sul, mais propriamente, no Chile e na Argentina, tendo sido trazida para a Europa pelos Espanhóis. Inicialmente utilizada para fabricar água-de-colónia e para perfumar jardins, é, ainda hoje, uma erva aromática pouco utilizada na culinária, apesar das suas aplicações.

Variedades Aloysia citriodora: não existem.

Disponibilidade: fresco e seco.

Características: odor e sabor intensos a limão, sendo mais forte que o próprio limão mas sem a sua acidez.

Uso culinário: pode ser adicionada no início da confecção, uma vez que não perde o seu aroma. É uma óptima opção de tempero de peixe, criação, carnes gordas (como porco e pato), legumes e arroz. Combina bem com sobremesas e bebidas, essencialmente em infusão.

Essencial: em misturas de pickles e marinadas de peixe.

Condiz: alho, cebolinho, coentro, manjericão e tomilho-limão.

Fim Terapêutico: utilizada para o tratamento da gota, inflamação do fígado ou baço, constipações, como diurético e repelente de insectos.

Cultura: planta perene de fácil cultivo, precisa de Sol, protecção das geadas e precisa e de um solo bem drenado.

Bratwurst com Cebolada Simples

A Bratwurst é uma salsicha alemã de carne de porco ou vaca (quem encontrar esta à venda no mercado nacional que me avise se faz favor). É servida geralmente em pão e/ou com mostarda.

Quando era pequena comia imenso Bratwurst com Cebolada e Esparguete com Molho de Tomate. A versão que aqui coloco é mais simplificada (no que se refere à cebolada) e acompanhada com uma esparguete all'aglio e olio, mas igualmente óptima!

Nesta receita utilizei Thüringer Rostbratwurst, que é uma Bratwurst à base de carne de porco e com sabor a cominhos (sabor tolerável mesmo para quem não aprecia).

Tempo de Preparação:
20 minutos

Ingredientes para 2 pessoas: 
1-2 colheres chá de maizena
2 cebolas
200 mL Vinho Verde Branco
2-3 Thüringer rostbratwurst
Água q.b.
Óleo q.b.
Sal q.b.

Preparação:
As bratwursts necessitam de ser bem cozinhadas, por isso, cozê-las durante 5 minutos em água a ferver (não necessita de sal).
Aspecto das bratwursts lavadas e cruas.

Dar uns cortes na diagonal e de ambos os lados nas bratwursts cozidas (evita que rebentem e torna-as mais "estéticas").
Numa grelha quente colocar um pouco de óleo e fritar lentamente as bratwursts e até terem a cor desejada.

Cebolada Simples:
Cortar a cebola às rodelas e fritá-la em óleo.
Quando a cebola estiver translúcida adicionar o vinho verde e deixar evaporar o álcool.
Poderá ser necessário adicionar maisena (ou farinha) para engrossar um pouco o molho e poderá ser necessário adicionar um pouco de água para se obter mais molho.
Temperar com sal a gosto.

Verter o molho por cima das bratwursts e saborear!




Parceria • PetitChef

ConFusão de Sabores na página 93!
O PetitChef é um site que reúne imensas receitas, bem categorizadas e que podem ser avaliadas e comentadas pelos demais utilizadores – o que é óptimo quando não sabemos bem o que fazer mas podemos sempre optar pelo menu completo do dia que é sugerido.

Este site é uma boa referência para quem gosta de cozinhar, experimentar receitas novas, comparar confecções semelhantes, optar.

É com satisfação que vejo as minhas ConFusões de Sabores serem incluídas no PetitChef. É um blog no meio de muitos e são receitas no meio de centenas mas de certeza que irá contribuir para as escolhas dos mais indecisos, para dar respostas aos mais inseguros  para as (con)fusões dos mais aventureiros.

Obrigada!


Sandwich de Tomate e Mozarela

Esta salada é óptima como entrada ou como acompanhamento de carne grelhada.
Fica a sugestão!

Tempo de Preparação:
10 minutos

Ingredientes para 2 pessoas:
Folhas de manjericão
2-3 tomates de cacho maduros
Azeite q.b.
125 g de queijo mozarela

Preparação:
Cortar os tomates em rodelas e dispor numa travessa metade da quantidade cortada.
Cortar a mozarela às rodelas e distribuir por cima das rodelas de tomate.
Salpicar com manjericão picado grosseiramente.

Colocar as restantes rodelas de tomate por cima do queijo, de forma a formar uma sandwich, regar com o azeite e salpicar com manjericão.


Manjericão • Espécies de Ocimum

O nome basílico (ou palavra para manjericão) deriva do grego basileus que significa rei devido ao seu magnífico odor. Pertencente à família da hortelã, teve origem na Ásia Tropical há 3000 anos, sendo actualmente cultivada por todo o mundo.

Variedades Ocimum: Manjericão-doce, Manjericão-púrpura, Manjericão-opala, Manjericão-rugoso, Manjericão-pequeno, Manjericão-canela, Manjericão “African Blue”, Manjericão-de-folha-crespa, Manjericão-tailandês, Manjericão-persa (Manjericão-anis), Manjericão-sagrado, Manjericão-cheiroso, Manjericão--peludo e Manjericão-branco.

Disponibilidade: fresco, seco ou como pasta em óleo.

Características: o manjericão-doce, manjericão-púrpura, manjericão-rugoso, manjericão-opala, manjericão-pequeno e manjericão-de-folha-crespa apresentam sabores semelhantes, quentes, apimentados com notas a cravinho-da-índia, hortelã e anis e odor doce e picante. O manjericão-canela tem um odor pronunciado e doce com notas a canela. O manjericão "African Blue" apresenta-se muito aromático com notas apimentadas, de cravinho-da-índia, hortelã e travo a cânfora. O manjericão-tailandês tem notas anisadas como odor e sabor, para além de ter um odor doce e apimentado e um sabor quente e prolongado. O manjericão-persa possui um odor adocicado a anis. O manjericão-sagrado é bastante aromático, apresentando uma pungência picante mas doce, notas de hortelã e cânfora. O manjericão-cheiroso tem cheiro a limão. O manjericão-peludo tem um odor a limão e cânfora e um sabor apimentado e cítrico. O manjericão-branco apresenta um odor a lima.

Uso culinário: o manjericão-doce fica negro quando é cozinhado ou envolvido com produtos ácidos (caso do molho de tomate), contudo o seu paladar é preservado. O manjericão pode ser esmagado, picado ou cortado mas escurece rapidamente.

Essencial: em misturas como pestos, caril verde tailandês, pistou e umeboshi.

Condiz: arroz, azeitonas, feijão-verde, massa e milho-doce.

Fim Terapêutico: tratamento de dores de cabeça, dores de estômago, utilizado como diurético e como antidoto contra picadas ou venenos.

Cultura: não colocar a planta em locais com temperaturas inferiores a 12ºC ou em condições com possível mudança brusca de temperatura; colocar a planta em local luminoso e abrigado, solo fértil e bem drenado.

Refresco de Hortelã

Este refresco é óptimo para os dias mais quentes! A frescura da hortelã dá-lhe um toque único.

Tempo de Preparação:
5 minutos

Ingredientes:
1 L de água
1 limão
5 g de hortelã
75 g de açúcar

Preparação:
Colocar na Bimby o açúcar e a hortelã e programar 5 segundos à velocidade 9.
Reservar.
Colocar a água (não é necessário lavar o copo) e o limão e carregar no turbo por 1 segundo.
Coar.
Colocar na Bimby a mistura de açúcar e a limonada e programar 5 segundos à velocidade 9.


Hortelã • Espécies de Mentha

A hortelã tem origem no Sul da Europa mas actualmente já se aclimataram a outras regiões do globo, sendo uma das ervas mais apreciadas pelo mundo.
Apesar das semelhanças entre as diversas hortelãs que existem, a maior classificação que se pode realizar divide-as entre hortelã-verde e hortelã-pimenta.
Que seria do mundo sem um travo a hortelã?

Variedades Mentha: hortelã-verde (hortelã-comum), hortelã-pimenta, hortelã-marroquina, hortelã-de-folha-redonda, hortelã-maçã, hortelã-pimenta-chocolate, hortelã-pimenta-preta, entre outras.

Disponibilidade: fresca e seca.

Características: a hortelã-verde apresenta um sabor agridoce, pungente, com um aroma adocicado e fresco. A hortelã-pimenta tem um travo mentolado, algo doce, forte e picante. A hortelã-marroquina apresenta um sabor menos doce que a hortelã-verde, tem um aroma requintado e picante. A hortelã-de-folha-redonda apresenta um sabor agradável. A hortelã-maçã tem um odor subtil a hortelã misturado com maçã madura. A hortelã-pimenta-chocolate tem um cheiro a chocolate. A hortelã-pimenta-preta apresenta um odor suave algo pungente.

Uso culinário: a utilização da hortelã fresca e seca não é utilizada alternadamente nas receitas.

Essencial: em misturas como chat masala, tabouleh, paloise e caris.

Condiz: batata, carneiro, frango, porco e tomate.

Fim Terapêutico: utilizada como fortificante do corpo, tratamento de constipações, febre, náuseas, dores de cabeça e de dentes, promove a digestão e funciona como um antibacteriano.

Cultura: planta perene de fácil cultivo que necessita de bastante água. É uma planta invasora, por isso, é necessário que a plantação seja efectuada num vaso.

Creme de Cenoura & Cebolinho

Uma das coisas que gosto de fazer na Bimby é creme (ou sopa). É rápido, fácil e despreocupante. Basta programar a “maquineta” e, voilá, temos creme (ou sopa).

Tempo de Preparação:
40 minutos (35 minutos Bimby)

Ingredientes para 6 pessoas:
1 L de água
1 pouco de manteiga
2 batatas
2 caldos de frango ou legumes
2 cebolas
500 g de cenoura
Cebolinho q.b.
Leite q.b.
Sal q.b.

Preparação:
Cortar as cebolas em gomos e picar na Bimby.
Adicionar manteiga e programar 5 minutos à temperatura 100 ºC e à velocidade 1.
Acrescentar as batatas e as cenouras cortadas em bocados, os caldos e a água e programar 25 minutos à temperatura 100 ºC e à velocidade 1.
Triturar até formar um creme homogéneo.
Adicionar leite até ficar com a consistência pretendida (misturar à velocidade 5-6 durante uns segundos) e programar 5 minutos à temperatura de 90 ºC e à velocidade 1 para que o sabor do leite seja incorporado. 
Rectificar os temperos se for necessário (caso seja necessário adicionar sal é necessário misturar o creme – velocidade 5-6 por uns segundos).
Servir o creme salpicado com cebolinho.



Cebolinho • Allium schoenoprasum

Esta erva aromática pertencente à família das cebolas e alhos, mas com um odor e sabor mais discreto, teve origem na China, zona setentrional de clima temperado. Torna-se popular no século XIX apesar de na Idade Média já ser conhecida e cultivada pela Europa.

Variedades Allium schoenoprasum: actualmente é cultivado em diversos locais havendo, por isso, imensas variedades.

Disponibilidade: fresco e seco.

Características: odor e sabor a cebola.

Uso culinário: nunca deve ser cozinhado uma vez que perde as suas propriedades organolépticas, pode ser adicionado em quantidades generosas e deve ser cortado com tesoura e não picado com faca.

Essencial: em misturas de ervas finas, vichyssoise e remoulade.

Condiz: abacate, legumes de raíz, ovos, queijo creme e peixe.

Fim Terapêutico: utilizado para baixar a pressão arterial, estimula o apetite e possui características anti-sépticas.

Cultura: planta perene de fácil cultivo, deve ser bem regada, propagando-se por divisão.


Costeletas de Porco Vermelhas

Gostamos imenso de carne de porco à alentejana, por isso, resolvi temperar costeletas de forma parecida. O sabor não fica igual (nem a ideia é a mesma) mas fica óptimo!

Tempo de Preparação:
30 minutos (20 minutos para marinar)

Ingredientes para 2 pessoas:
1 colher de chá de alho seco granulado
2 colheres de sopa de massa de pimentão
2-3 costeletas de porco
Azeite q.b.

Preparação:
Temperar as costeletas com a massa de pimentão e o alho e deixar a marinar por 20 minutos.
Fritar a carne com um fio de azeite.

Desfrutar das costeletas vermelhas!



Salada de Pepino, Milho e Feta

As saladas são uma excelente opção para os dias mais quentes. São refeições leves, saborosas e saudáveis.

Tempo de Preparação:
5 minutos

Ingredientes para 2 pessoas:
1 lata de milho (cerca de 150 g)
125 g de queijo feta
300 g de pepino
Orégãos q.b.

Preparação:
Cortar o pepino e o queijo em cubos.
Misturar com o milho e polvilhar com orégãos a gosto.

Esta salada não necessita de tempero por causa do sabor salgado que o queijo confere mas pode ser adicionado um fio de azeite (grego de preferência).


Orégãos • Espécies de Origanum

A palavra orégão tem origem no Grego oros ganos que significa felicidade da montanha. Os orégãos têm origem no Mediterrâneo e Ásia Ocidental e são plantas perenes e próximas da família da hortelã. Orégãos e manjeronas são muitas vezes confundidos porque apresentam um perfil aromático semelhante. 

Variedades Origanum: Mediterrânica (Grego, Italiano, Francês, Turco, Israelita e Marroquino), Indiana, Mexicana, Sírio e Sul Americano. O sabor depende da concentração relativa de fenóis carvacrol e timol no óleo volátil das plantas, que por sua vez, dependem da origem da planta.

Disponibilidade: fresco e seco.

Características: mais intensamente aromáticos na forma seca que na forma fresca e com um sabor mais forte. O sabor é, em geral, quente, apimentantado e um por vezes com travo a limão.

Uso culinário: em molhos mexicanos, em saladas gregas, carnes guisadas e assadas, sopas, legumes assados e toda a Espanha e América Latina.

Essencial: misturas de chili, molhos de pizza, zatar, frijole e Santa Fe.

Condiz: anchovas, carneiro, couve-flor, pimentos e veado.

Fim Terapêutico: era utilizado como desinfectante pelo Egípcios, útil para o tratamento de picadas de aranhas e escorpiões, de desordens nervosas, irritações cutâneas, dores de cabeça e de dentes, problemas do tracto respiratório e urinário e estimular o crescimento do cabelo.

Cultura: necessitam de um solo bem drenado e de muito Sol.


Actifry • Frango com Gengibre & Alho

Este frango foi feito na Actifry mas pode ser perfeitamente preparado no forno a 180ºC.

Tempo de Preparação:
60 minutos (30 minutos para marinar)

Ingredientes para 2 pessoas:
1 colher de chá de gengibre em pó
1 colher de chá de mostarda
1 colher de chá de óleo
1 colher de chá de orégãos
1 colher de sopa de vinho verde branco
1,5 colheres de chá de alho seco granulado
1,5 colheres de chá de sal grosso
2-3 coxas de frango

Preparação:
Misturar a tábua de especiarias, juntar o óleo e o vinho.


Envolver o frango com a mistura a deixar a marinar por 30 minutos.



Colocar o frango na Actifry e programar 30 minutos (20 minutos para um frango menos tostado).


Gengibre • Zingiber officinale

O Gengibre é o rizoma mais antigo e popular do mundo como planta medicinal. É utilizado há mais de 5000 anos na Índia e na China desde o século VI d.C.. A procura por esta especiaria era tão grande que Portugueses e Espanhóis resolveram iniciar a sua plantação nos territórios tropicais por volta do século XVI.

Variedades Zingiber officinale: Indiano, Chinês, Jamaicano e Africano. Estas variedades resultam em características diferentes em qualidade e sabor.

Disponibilidade: fresco, seco, em pickles, em calda e cristalizado.

Características: o gengibre fresco apresenta um odor forte e quente e um sabor cítrico, picante, forte e ardente. O gengibre seco é menos aromático que o fresco e tem um travo penetrante, picante e pungente. Não se deve substituir a utilização de um pela do outro. O gengibre em pickles é conservado em vinagre doce, sendo o sabor bastante suave. O gengibre em calda (xarope) e cristalizado podem ser consumidos como doces.

Uso culinário: pratos salgados, pratos doces, molhos, bebidas alcoólicas e refrigerantes.

Essencial: em misturas como berbere, caril, misturas de masala, pó das cinco especiarias, quatre épice, ras-el hanout e no ginger ale.

Condiz: couves, chocolate, peixe gordo, porco e tomate.

Fim Terapêutico: utilizado geralmente como anti-veneno e bactericida, como antioxidante para prevenir cancros, tratamento de dores de garganta, estômago, náuseas e para melhorar a circulação do trato gastrointestinal.

Ovos com Curgete

Esta foi uma experiência que correu bastante bem e desde então tem feito parte do cardápio cá de casa.
Fica super saborosa e é uma óptima forma de ingerir mais vegetais, vale a pena experimentar!

Tempo de Preparação: 
20 minutos

Ingredientes para 2 pessoas:
curgete (cerca de 200 g)
100 g de queijo mozarela
4 ovos
Pimenta preta moída na altura
Sal qb

Preparação:
Descascar a curgete (prefiro retirar casca à vez para criar mais cor no prato) e fatiar em meias luas.

Aquecer um pouco de manteiga e óleo (para que a manteiga não queime) e alourar a curgete.
Adicionar os ovos previamente batidos com sal e pimenta e mexer (opto por utilizar um chopstick).
Deixar cozinhar um pouco e, por fim,  adicionar o queijo para ligar um pouco.´


Pimenta • Piper nigrum

A Pimenta é das especiarias mais utilizadas em todo o mundo, fazendo parte de misturas de especiarias de uma ponta à outra do Globo. Talvez por isso se designe por “Rainha das Especiarias” ou “Ouro Negro” ou talvez seja por ser das especiarias mais importantes da actualidade ou por ter sido das mais valiosas na Antiguidade, chegando mesmo a ser utilizada como moeda de troca para pagar arrendamentos, dotes e impostos e como parte do pagamento do tributo dos Romanos aos Godos no cerco de 408 d.C. (exigência dos Godos).

Variedades Piper nigrum: pimenta preta, pimenta branca, pimenta verde e pimenta vermelha (muito rara e na maioria das vezes a referência a pimenta vermelha é dada a bagas de cor rosa que se denominam por “pimenta rosa”, apesar de não se tratar de uma pimenta). As variedades dependem do tipo de colheita e tratamento fornecido.

Disponibilidade: grãos inteiros, esmagados ou moídos.

Características: dependem do local de origem mas em geral é determinado pelo teor em óleo essencial e pelo teor em piperina, responsável pela ardência da pimenta. A pimenta preta apresenta um odor mais delicado, frutado e pungente com sabor ardente, lenhoso e semelhante ao limão. A pimenta branca apresenta um aroma menos acentuado, podendo apresentar-se almiscarado mas o sabor é pungente com notas adocicadas que perdura. A pimenta verde possui uma fragância leve e uma pungência agradável e fresco enquanto o sabor é pouco picante. A pimenta vermelha apresenta um delicado sabor frutado, quase doce e uma ardência moderada e demorada.

Uso culinário: maioritariamente utilizada em alimentos salgados, podendo ser utilizada com frutos, pães doces e bolos. Realça o sabor dos alimentos e mantém o seu próprio sabor após cozedura.

Essencial: em misturas como mignonettebaharatberberegalat dagga,garam masalaras-el hanout e quatre épices.

Condiz: com a maioria dos alimentos.

Fim Terapêutico: tratamento de dores de cabeça, constipações, diarreia, hipersensibilidade ao frio, inflamações no trato urinário, dores de músculos e articulações e melhoramento da circulação. 

"Falso" Birchermüesli • Muesli com Maçã e Banana

Não há melhor que um Birchermüesli acompanhado com um pouco de leite frio com chocolate (de preferência) ao jantar. E assim se janta em países como a Alemanha e a Suiça (local de origem desta receita), uma refeição leve, saudável e rica em fibra, sais minerais e vitaminas.
O Birchermüesli que faço é diferente do original mas é uma óptima alternativa para pequeno-almoço, lanche e, claro está, jantar.

Tempo de Preparação:
40 minutos (30 minutos em repouso)

Ingredientes para 2 pessoas:
1 banana
1 iogurte grego natural
1 maçã (usei Royal Gala)
150 mL de leite meio gordo
20 g de açúcar (cerca de 1,5 colheres de sopa)
50 g de aveia integral
50 g de muesli com frutos secos e sementes
Sumo de meio limão

Preparação:
Pesar a aveia e o muesli e misturar com o leite e o sumo de limão.

Aveia e Muesli após pesagem

Colocar no frigorífico para hidratar a aveia durante cerca de 30 minutos (a aveia e o muesli vão amolecer e ficar mais saborosos).
Adicionar à mistura maçã ralada com casca, o iogurte e o açúcar e envolver.
Adicionar a banana cortada às rodelas.

Desfrutar.


Limonada com Framboesas

Tenho uma Bimby há vários anos e há algum tempo atrás assisti a uma demonstração em casa de uns amigos, onde provei pela primeira vez limonada feita pela Bimby (que agora sei o quanto famosa é).
Como os limões são frutos com elevado teor de vitamina C (55 mg/100g de parte edível; a laranja tem 57 mg/100g de parte edível, não muito diferente) o seu consumo em excesso torna-se algo prejudicial. Por isso, resolvi alterar um pouco a receita base da Bimby – opto por aumentar a quantidade de água e diminuir a quantidade de limão e açúcar utilizado – mas beber limonada com muita frequência pode levar ao enjoo. Assim resolvi alterar novamente a receita base.

Tempo de Preparação:
1 minuto

Ingredientes:
1 L de água (opto por pesar a água na Bimby)
1 limão (cerca de 100 g)
100 g de framboesas
75 g de açúcar

Preparação:
Fiz a limonada com framboesas na Bimby mas pode ser feita perfeitamente com a ajuda de um espremedor de citrinos e uma liquidificadora.
Colocar o açúcar na Bimby e pulverizar.
Adicionar o limão cortado a meio, as framboesas e a água. Programar 1-2 segundo no turbo.
Coar e desfrutar!

Fica com uma cor fantástica!




Especiarias & Ervas Aromáticas • Início

Falar de especiarias e não referir a Índia e a sua Rota ou não referir Vasco da Gama, se me permitem dizer "o facilitador da Rota das Especiarias", é como se costuma proferir “Ir a Roma e não ver o Papa”.
Desde há muito tempo que as especiarias e as ervas aromáticas são utilizadas pelo Homem, aliás, há muito muito tempo atrás, as especiarias eram motivo de disputas entre os povos.
Os primeiros registos do interesse do Homem nas especiarias remota às Civilizações Asiáticas e à Antiguidade Greco-Romana, quando é estabelecida a Rota das Especiarias (rota terrestre). Mais tarde e após imposições terem sido criadas por muçulmanos e por árabes, ora levando a um bloqueio da rota terrestre, ora monopolizando a rota, Vasco da Gama descobre o Caminho Marítimo para a Índia, vindo a facilitar a chegada das especiarias da Índia, estabelece-se a Rota das Especiarias por via marítima. Com esta nova rota houve um impulso na economia mundial, que ainda hoje se faz notar e é ainda de referir que a Índia foi e é uma das principais produtoras de especiarias do mundo (se não a principal).

Mas o que significam?
A palavra especiaria tem origem no latim em que species significa tipo, enquanto a palavra erva deriva do latim herba que significa erva ou verdura. Mas consoante o local onde nos encontramos, os termos acabam por ter significados diferentes, por não haver uma definição única.
Para uns (Sudeste Asiático), qualquer planta aromática utilizada como fresca é uma erva e qualquer parte da planta utilizada como seca é uma especiaria. Para outros (Associação Comercial Americana de Especiarias), especiaria é qualquer planta seca utilizada com a finalidade de temperar, incluindo as ervas secas, mas não o que designamos como especiaria quando falamos de ervas frescas.
Para mim, especiaria é qualquer parte de planta utilizada seca ou fresca (exemplo do gengibre, quando fresco não é uma erva aromática) como condimento e em pequena quantidade e erva aromática é a parte aérea e fresca da planta utilizada para conferir fragrância e sabor.
Devo igualmente referir que as especiarias e as ervas aromáticas fazem parte das tradições de um povo, aproximando-se de um significado etnográfico.

E porquê utilizar especiarias e ervas aromáticas?
As propriedades medicinais e de conservação dos alimentos eram reconhecidas na Antiguidade apesar de poucos conhecimentos terem na altura, mas, actualmente, sabe-se que as especiarias e as ervas aromáticas contêm sais minerais e vitaminas necessárias ao Homem. 
Contudo, não acredito que este continue a ser o principal motivo de utilização de especiarias e ervas aromáticas na actualidade, aliás todos os dias vê-se em programas culinários o aumento ao recurso de ervas em que as propriedades benéficas não me parecem ser a principal preocupação. 
Acredito que a maioria utiliza especiarias e ervas aromáticas pela (con)fusão de sabores que conferem aos alimentos, por isso, tentarei sempre que possível adicionar informação relevante a essa (con)fusão.