Cominho • Cuminum

Apesar de ser bastante popular, o cominho era associado a algumas superstições nos tempos mais antigos, foi símbolo do amor na Idade Média e símbolo da ganância  na Grécia. Tem origem em apenas um local: o Vale do Nilo mas é actualmente cultivada na maior parte das regiões quentes. A primeira utilização remota há pelo menos 4000 anos.

Origens & Variedades Cuminum: cominho-vulgar e cominho-negro (não confundir com o verdadeiro cominho-negro, Kala jeera, é uma especiaria dispendiosa cultivada em Caxemira, no Norte do Paquistão e no Irão).

Disponibilidade: sementes inteiras ou moídas.

Características: tem um odor forte e muito intenso, adocicado mas apimentado. O seu sabor é um pouco amargo, persistente, penetrante, quente e terroso. O cominho-negro tem um sabor mais adocicado e complexo que o cominho-vulgar.

Uso culinário: as sementes torradas libertam o seu aroma, podendo depois ser moídas. A junção de cominhos e coentros fornecem à comida indiana o seu odor característico. É utilizado em enchidos, queijos, pães, legumes, pratos de peixe e tapas nos países Asiáticos e Europeus, melhor dizendo, é utilizado em todos os países que apreciam comida condimentada e picante. Combina com queijos de pasta dura e pungentes, arroz, frango e feijão.

Essencial: em misturas como garam masala, adviehpanch phoron, ras el hanout, pó de chili, sambar podi, jhoug, baharat, caril, berbere e achiote.

Condiz: cardamomo, curcuma, louro, pimenta-da-jamaica e sementes de anis.

Fim Terapêutico: utilizado para ajudar a digestão, aliviar o stress e as cólicas, reduzir a pressão arterial, para o tratamento de disenteria e estimular a circulação.

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